Sobra tempo, mas falta dinheiro. O ritmo é lento e modesto nas semanas inter-temporada na Ilha do Reitor. Não é de admirar. O Leão não tem como tirar de onde não tem - ou de onde se imaginava que teria. Cotas antecipadas, calotes em pagamento de dívidas são burburinhos que silenciaram, mas a anemia nos cofres não cessará tão cedo. A escassez no elenco é uma pedra no sapato de Claudinei Oliveira, principalmente quando se olha para a lateral-esquerda, primeiro volante ou se busca um atacante velocista ou um centroavante.
Equilíbrio é chave para uma boa campanha no Brasileirão. No ano passado, o Leão foi 6º no primeiro turno e 15º ao final do campeonato. O equilíbrio nos resultados depende também do equilíbrio da gestão. Ou seja, a cautela que faltou meses atrás seria suficiente para garantir o básico para, por exemplo, manter salários atuais em dia.
Edição: Vinícius Sobreira