Ontem (09), no Recife, um ato em defesa da democracia, dos direitos e por Lula Livre, na Praça da Independência, reuniu diversos movimentos populares, sindicatos e organizações ligadas à Frente Brasil Popular. Na ocasião foi realizada a Assembleia Lula Livre que deliberou sobre o dia 10 de Agosto, Dia do Basta, quando deverão acontecer greves e paralisações por todo o Brasil e lançaram a Marcha Estadual do MST em Pernambuco, que vai acontecer de 16 a 20 de agosto, cumprindo o trajeto de Caruaru, no agreste pernambucano, até a capital Recife.
De acordo com Carmen Foro, vice-presidenta nacional da CUT, que participou da Plenária Interestadual da CUT Nordeste 2 durante toda esta segunda-feira e do ato, a Campanha pela liberdade de Lula é prioridade para CUT, “a nossa tarefa é uma campanha massiva por Lula Livre. Nós precisamos tirar o presidente da masmorra. Nós sabemos que ele está preso inconstitucionalmente, nós precisamos pressionar o judiciário para fazer com que a lei se cumpra e libertem Lula”, afirmou. Participaram da Plenária e do ato no Recife sindicalistas dos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, além de Pernambuco.
Sobre a Agenda da Campanha por Lula Livre em Pernambuco, Paulo Rocha, presidente da CUT PE apontou que a atividade central é o Dia do Basta em 10 de agosto, mas daqui até lá o tema estará presente em um conjunto de atividades, “em todas as atividades que o movimento sindical está construindo internamente e naquelas em conjunto com a Frente Brasil Popular a libertação de Lula terá centralidade”.
Segundo ele, o País está passando por um momento difícil, cujos golpistas estão se preparando para dar um verniz de legalidade democrática à tomada de poder, elegendo um presidente, deputados e senadores que vão dar continuidade ao desmonte das políticas públicas e soberania nacional, com o aprofundamento das medidas que retiram direitos, como a reforma trabalhista e a volta do debate sobre a reforma da Previdência
A CUT tem anunciado o dia 10 de agosto como um dia histórico no Brasil pela liberdade de Lula, mas também na defesa da democracia, do emprego, da preservação da Eletrobrás e da Petrobrás como empresas públicas, além de denunciar os 23 milhões de desempregados no Brasil.
Com informações da CUT PE
Edição: Vanessa Gonzaga