Operários fazem greve em resposta à contratação de Cristiano Ronaldo
Esta semana se confirmou uma das maiores transferências do mercado do futebol em décadas. O atacante português Cristiano Ronaldo, atual melhor do mundo e ganhador do prêmio por 5 vezes, acertou sua saída do Real Madrid para atuar na italiana Juventus. O investimento da Juve junto ao Real foi de 100 milhões de euros (o equivalente a R$ 448 milhões) para ter o craque, que por sua vez terá um salário de 30 milhões de euros por ano (R$134,4 milhões por ano ou R$11,2 por mês).
Uma reação imediata partiu dos trabalhadores da montadora italiana Fiat, que além de grande patrocinadora da Juventus, tem uma relação de quase co-proprietária da agremiação esportiva. Os operários da fábrica na cidade de Melfi afirmam que “é inaceitável que os trabalhadores continuem fazendo sacrifícios econômicos. Eles [direção da empresa] dizem às famílias para apertarem cada vez mais o cinto, mas gastam milhões num jogador. A companhia deveria colocar o interesse dos seus funcionários em primeiro lugar”, se queixam. A paralisação está agendada para iniciar às 22h deste domingo (15) e se estender até as 18h da terça-feira (17).
Edição: Catarina de Angola