O Leão da Ilha continua temperamental. A vitória (nem tão merecida) contra o Paraná não seria capaz de transformar totalmente a cabeça do time. Mas a sensação é de que os ânimos permanecem tão frágeis como sempre estiveram após a Copa do Mundo. Levar em conta apenas o primeiro tempo contra o Bahia acende uma esperança de mudança repentina de resultados e postura. Seria como a água do Sport ficando com gosto de vinho. Mas veio a etapa complementar, com as corriqueiras trapalhadas e desconcentrações para deixar tudo com o velho gostinho de mais uma derrota.
Na matemática, a situação não é complicada. Mas a missão vai ficando cada vez mais “quase impossível”. Somar o emocional e técnica abaixo do esperado com as turbulências políticas e financeiras internamente, forma uma equação bem complicada. A mudança tática, com três zagueiros, chegou a surpreender. Mas foi apenas um lampejo. Uma luz que tenta ficar acesa. Não se sabe se é a luz da regularidade ou da lanterna.
Edição: Vinícius Sobreira