Toda semana algo extraordinário acontece na Ilha do Retiro. Para se ter ideia, até as empresas bancárias estão preocupadas com a algazarra nos cofres do clube. Ou seja, é como se uma raposa denunciasse a falta de segurança num galinheiro. Não é preciso diploma em economia para saber que as contas estavam (e continuam) erradas. Vale repetir que a bronca maior não é o iminente rebaixamento.
O Sport está quebrado e os desafios são de médio prazo. Entre os corriqueiros salários atrasados e o assustador percentual de queda, Eduardo Baptista se apega ao último entre os recursos, que é o emocional da equipe. É necessário, por um lado, ter esperança no “milagre” da permanência da Série A. Mas por outro, nada de permanência. Qualquer camuflagem do projeto atual precisa ser eliminado nas urnas de dezembro.
Edição: Vinícius Sobreira