Um treinador pedindo para sair a cada dois meses. Esta é a média do Sport no Brasileirão. Por outro lado, uma legião “pedindo” (para utilizar expressão carinhosa) para um presidente sair. Dos bastidores correm várias versões de “disse me disse” variando temas como salários atrasados, afastamento de atletas e conflitos internos. O último dos estopins foi o bonde que partiu lotado da Ilha, carregando treinador, dirigentes e quem mais não resistiu ao ambiente bagunçado.
Na volta, o bonde chegou com um único passageiro. Milton Mendes seria um super-herói? Nem um pouco. Milton Mendes nem mesmo alcançou as melhores das vitrines no futebol nacional. O novo treinador chegou para mais uma vez girar a roleta da esperança contra o rebaixamento. Tudo já mudou na Ilha, menos a presidência e a mediocridade.

Edição: Vinícius Sobreira