Dois anos após o acidente da avião da empresa LaMia, que transportava a Chapecoense para a final da Copa Sul-americana, tirando as vidas de 71 pessoas, entre jogadores, dirigentes e jornalistas, as famílias das vítimas ainda aguardam indenização.
A aeronave tinha um seguro de US$25 milhões (cerca de R$100 milhões), que poderia ser utilizado pela LaMia para pagar indenizações às famílias das vítimas. Mas a empresa de seguro, a Bisa, durante um tempo se negou a dar o dinheiro, alegando que o avião estaria irregular com o contrato e jogando a responsabilidade para a LaMia.
Mas a Bisa cedeu e, na última oferta, ofereceu R$870 mil para cada família das vítimas. Familiares dos atletas, que normalmente têm no jogador a principal fonte de renda do núcleo familiar, têm se organizado para garantir uma indenização que possibilite manter a moradia, alimentação, saúde e educação dessas pessoas.
Edição: Monyse Ravenna