Pelos discursos, as chapas “Sport do Povo” e “Uma razão para viver” afastam qualquer evidência de diplomacia com Arnaldo Barros. O cenário é óbvio e a dor de cabeça para sanar as finanças na próxima gestão também. Pela prática, a chapa vencedora precisa também se afastar de qualquer mentalidade administrativa dos últimos dois (ou quatro) anos.
Uma dessas mudanças pode ser a transparência - e por dois motivos. O primeiro é óbvio e merece poucas letras: ninguém em sã consciência deseja se juntar ao Fantasma Barros na história do clube. A segunda é justamente pela possibilidade de ter um álibi em mais uma (ou algumas) temporadas mornas. Jair, Marcão e Sander comprovam que dinheiro não é tudo num bom time de futebol. Mas, no fim das contas, é mesmo o dinheiro que fala mais alto no futebol a longo prazo.
Edição: Vinícius Sobreira