O caminho para o fortalecimento e profissionalização do futebol feminino também passa pela garantia de direitos para as atletas da modalidade. E a garantia de direitos demanda um sindicato atuante que fiscalize e cobre o tratamento digno para essas trabalhadoras do esporte. Cada estado tem seu sindicato de atletas, que integram a Federação Nacional de Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf).
E a novidade definida em assembleia da Fenapaf na última segunda-feira (10) é que a Federação tenta agora abarcar também sindicatos as jogadoras, que tanto podem se organizar em sindicatos femininos como nos sindicatos de atletas já existentes. A goleira do Santos e ex-Seleçao, Thais Picarte, é a responsável pelo Departamento de Futebol Feminino dentro da Fenapaf e terá a difícil tarefa de organizar uma categoria que passa muitas dificuldades e que tem poucas atletas profissionalizadas.
Edição: Marcos Barbosa