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Carlos Veras, deputado eleito por Pernambuco, diz que não vai apoiar Rodrigo Maia

Veras também destacou a prioridade de trabalho pela não aprovação da Reforma da Previdência

Brasil de Fato | Recife (PE) |
Mesa contou ainda com representantes da comunicação da CUT
Mesa contou ainda com representantes da comunicação da CUT - Rani de Mendonça

Coletiva de imprensa, nesta terça-feira (22),  marca o ato de transição da presidência da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (PE). Sai o ex-presidente dos últimos seis anos e deputado eleito, Carlos Veras (PT), e assume definitivamente - até que se tenha outra eleição - o atual vice-presidente, Paulo Rocha.  

Carlos Veras abriu a conversa destacando que mesmo assumindo outras instâncias, agora como representante do povo na Câmara dos Deputados, está aberto aos diálogos. “Nesses anos participamos de diversas frentes de lutas e nós temos um processo de construção importante. Estou aberto a todos os questionamentos e diálogos, mesmo agora estando como parlamentar”, diz. O deputado, que toma posse no início de Fevereiro, destacou que é pauta prioritária pra ele é trabalhar para que não seja aprovada a Reforma da Previdência.

Ainda sobre os desafios que deve enfrentar logo no início do mandato, Veras ressaltou que já está em diálogo com outras siglas nacionais, como o PSB, para o não apoio a Rodrigo Maia (DEM) para presidente da Câmara dos Deputados.  “Estamos conversando com os parlamentares do campo da esquerda, até com os que já indicaram um possível apoio a Rodrigo Maia, porque nós precisamos de fato ter uma mesa diretora e um presidente que dialogue com a casa e que não faça a toque de caixa as votações e aprovações das medidas propostas por Jair Bolsonaro (PSL)”, diz.

Paulo Rocha, agora presidente da CUT PE, contou que este ano é um ano desafiador por conta das propostas já expostas pelo governo federal.  “A agenda que está colocada para a classe trabalhadora é muito dura e tende a se aprofundar. Nosso desafio é continuar com uma agenda sólida de enfrentamentos a essas medidas, com o reforço de um companheiro importante para a luta lá na câmara. Vamos esperar pelas deliberações da CUT nacional, da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo, para construir uma pauta de lutas para construção de um país justo”, conta.

Edição: Monyse Ravenna