A nota técnica do ministério da saúde, divulgada na última quarta-feira (6), reorientou as diretrizes da política nacional de saúde mental. Entre as alterações, também constam a compra de aparelhos de eletroconvulsoterapia – eletrochoques – para o sistema único de saúde (SUS), internação de crianças em hospitais psiquiátricos e abstinência para o tratamento de pessoas dependentes de álcool e outras drogas.
Com 32 páginas, o documento sobre as mudanças na política de saúde mental, álcool e outras drogas retira o protagonismo da política de redução de danos, adotada há 30 anos no país, após esforços do movimento de sanitaristas e de luta antimanicomial e volta aos tempos de brutalidade com os pacientes. Para entender melhor, a entrevista do Programa Brasil de Fato de hoje foi com Marcela Lucenna que é militante da luta antimanicomial e do movimento de luta antimanicomial Libertando Subjetividades da Rede Internúcleos. Marcela também é psicóloga e sanitarista com especialização em psiquiatria social pela Fiocruz, mestrado em saúde coletiva pela UFPE e doutoranda em psicologia também na federal de Pernambuco. Ela também foi coordenadora de saúde mental do recife entre 2001 e 2004 e do estado de Pernambuco entre 2009 e 2012.
O quinto encontro nacional de agricultoras e agricultores experimentadores que está acontecendo no cariri acaba amanhã, e a nossa correspondente Vanessa Gonzaga traz informações sobre a atividade.
Além disso, o nosso colunista Aristóteles Cardona trouxe muitas informações sobre o alerta para uma possível 3ª onda de surto de febre amarela no Brasil. Ari comentou sobre como ocorre à transmissão, quais os sintomas e ainda quais as orientações e cuidados a se tomar.
O quadro Repórter SUS é sobre educação popular na saúde. Reconhecimento do saber popular gera maior envolvimento da comunidade e mudança nos resultados.
Edição: Monyse Ravenna