Na última terça-feira (18), a Arena Fonte Nova, em Salvador, recebeu com lotação máxima da competição, cerca de 45 mil pessoas, a partida entre Brasil e Venezuela pela Copa América. A seleção brasileira, que vinha de uma vitória contra a Bolívia, lidera o grupo 4, onde está junto com o Peru, Venezuela e Bolívia.
Para os venezuelanos, o empate foi bom, já que o país vive um dos momentos mais promissores da seleção masculina, trazendo para a Copa América um time que tem como base atletas que foram vice-campeões mundiais sub-20 em 2017, como Wuilker Fariñez, Joel Graterol, o zagueiro Ronald Hernández e o lateral Yeferson Soteldo, que hoje joga no Santos. Para a seleção vinho tinto, o clima é de esperança, mesmo sem nenhum título na Copa América.
Já para a seleção brasileira, que acumula oito títulos pelo campeonato, o momento tem sido de críticas dentro e fora dos campos. Neymar, que era um dos trunfos da seleção está fora do campeonato por causa de uma lesão no tornozelo, vem sendo acusado de crimes como sonegação fiscal e estupro, além de estar sendo punido pela Federação Francesa após dar um soco em um torcedor.
Em campo, a técnica adotada por Tite vem sendo criticada, pelo evidente desencaixe nas posições dos jogadores, que impedem a coesão do time. Não dá para afirmar que foi um jogo de baixo nível, já que o Brasil criou 19 finalizações ao gol e trocou 679 passes, o que se traduz em 63% do tempo de jogo com a posse de bola. Vale lembrar dos dois gols anulados, que caso fossem válidos, melhorariam a pontuação do time. Agora, o Brasil se prepara para enfrentar o Peru. O jogo acontece a partir das 16h no Sábado, na Arena Corinthians.
Edição: Marcos Barbosa
