Historicamente, os clubes do Nordeste costumavam ter dificuldades em venderem, diretamente, os seus jogadores para os grandes centros do futebol mundial, em especial para Europa. Assim, o normal era primeiro realizar a venda para um clube maior do Brasil, reter parte dos direitos federativos e, na sequência, ganhar numa venda futura. Ao que parece, no entanto, o Náutico caminha para quebrar essa tradição.
Primeiro, foi o atacante Erick, vendido em 2017 ao Braga por 2,8 milhões de reais. Mais recentemente, o goleiro foi emprestado para o Gil Vicente, com valores de compra pré-fixados e, agora, o meia Luiz Henrique teve 80% dos seus direitos vendidos para o Morereinse, também de Portugal, por 1 milhão de reais.
*Filipe Spenser é torcedor do Náutico
Edição: Monyse Ravenna