Na terça passada (10), os trabalhadores dos correios de sindicatos filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) entraram em greve. Além da ameaça de privatização dos Correios, que está no pacote de empresas que podem ser vendidas durante o governo Bolsonaro, a direção da empresa suspendeu as negociações de um novo Acordo Coletivo de Trabalho, sendo que alguns direitos já foram cortados, como o convênio médico dos familiares dos servidores e o auxílio-creche. Também foram feitos Planos de Demissão Voluntária (PDV), que causou um déficit de 40 mil funcionários.
No estado, o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios em Pernambuco (Sintect) afirma que 80% dos carteiros que trabalham nos Centros de Distribuição Domiciliar (CDD) em todo o estado estão de braços cruzados. Hoje (17), uma assembleia na sede do sindicato, que fica na Rua Dom Vital, nº73, no bairro de Santo Amaro, decide se os trabalhadores retomam suas atividades a partir da quarta, mas se mantendo em estado de greve, já que apenas no dia 2 de outubro o Tribunal Superior do Trabalho julgará o dissídio coletivo da categoria.
Edição: Monyse Ravenna