O que moveria acreditar que um time seria campeão mesmo abandonando um campeonato? O que interpretar de uma lógica de pouquíssimos clubes impondo uma condição de representatividade nacional? Não imagino uma soberba e preconceito do Liverpool, por exemplo, em abandonar o Mundial de Clubes alegando que não aceitaria o regulamento porque a Champions League é muito acima da Libertadores.
Também não imaginaria o clube inglês menosprezando o clube brasileiro alegando absoluta certeza de uma vitória, mesmo sem entrar em campo. Ainda bem que o Liverpool deve seguir critérios e evitar uma panela entre os clubes mais ricos do planeta. Aliás, o velho chavão de que o futebol é uma caixinha de surpresas não saiu de moda, nem no Mundial de Clubes nem no Brasileirão de 87.
Edição: Marcos Barbosa