A Ilha também fechou suas portas. Não faz sentido aguardar o posicionamento de entidades responsáveis pelas competições para tomar a medida preventiva neste momento. Vale a precaução e o cuidado, mas não o sentimento de férias. Aliás, trabalhando “home office”, os gestores leoninos têm muito a pensar sobre a bagunça que foi o início de ano do clube.
Bater na tecla de demissão de Guto Ferreira vai confirmando a costumeira mania de encontrar bode expiatório na cultura dos clubes brasileiros. Por falar em repetições e vícios, vale lembrar que faltou atualizar o pensamento do clube diante de um calendário apertado.
Em tese, o Sport flertou com a priorização de competições, mas, na prática, começou o ano achando que poderia se dar bem em tudo. O resultado é uma ameaça de se dar mal tudo. Pelo menos contra o vírus, o clube acertou.
* Daniel Lamir é colunista de Esportes e torcedor do Sport.
Edição: Marcos Barbosa