Temos na presidência uma figura que não tem o menor compromisso com o povo de nosso país
O mundo enfrenta uma das piores crises de saúde pública das últimas décadas. E, apesar dos estragos já realizados, ainda não temos ideia de qual o limite disso tudo. Há países onde a disseminação do novo Coronavírus já não ocorre como antes, mas isso não significa que a doença não pode voltar. Outros países estão sofrendo há semanas, com muitos adoecidos e mortes contabilizadas. E, por fim, há países onde a doença ainda começa a tomar força e se espalhar por todo o território, como é o caso do Brasil no dia exato em que escrevo esta coluna.
Muito já tem sido falado sobre este Coronavírus. Mas a situação é tão séria que não parece demais insistirmos neste tema, porque o momento realmente exige muito cuidado e atenção. Escrevo isso não com a intenção de reforçar medo e pânico, afinal, precisamos neste momento de tranquilidade para saber enfrentar, enquanto povo, os problemas que esta doença nos trará nas próximas semanas.
Até agora, as medidas de contenção social e isolamento são as que têm se mostrado mais efetivas em todo o mundo para conter esta pandemia. São estas medidas que têm posto em prática os países que estão sofrendo menos com os impactos da doença. E aqueles que negaram o potencial destruidor deste vírus, estão agora voltando atrás em suas decisões, como a Itália, por exemplo.
No Brasil, infelizmente temos na presidência uma figura que não tem o menor compromisso com o povo de nosso país. Ele não só critica os Estados que têm buscado estabelecer medidas importantes contra o espalhamento do vírus, como se utiliza do cargo para promover desinformação, pondo em risco a saúde de milhões de brasileiros. A pergunta que tenho me repetido é: a quem serve este senhor? A quem serve esta família que ocupa cargos públicos há tantos anos se não há compromisso com a saúde do povo brasileiro?
A situação é séria e os governantes que têm tomado medidas a favor do povo merecem o nosso apoio e aprovação. É criminosa a ideia de defender a economia acima da vida da população brasileira. Empresários que assim defendem estão preocupados somente com os seus lucros. Que cuidemos da saúde de nosso povo. E isso inclui dar suporte estrutural e financeiro a milhões de brasileiros e brasileiras que vivem do trabalho informal e precisam sobreviver também a este terrível período que atravessamos. Economia acima todos? Aqui não!
Edição: Marcos Barbosa