Nesta sexta (10) e no sábado (11) acontece em todo país a jornada de lutas #ForaBolsonaro. Em Pernambuco, estão sendo organizadas ações simbólicas em ruas, praças e parques em Recife e em cidades do Agreste, Sertão e Araripe do estado, além do engajamento nas redes sociais de organizações e movimentos que promovem a campanha.
No estado, as ações serão realizadas por organizações, movimentos sociais e sindicais da cidade e do campo, ligados à Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo. Estão previstas ações de mobilização com carros de som e bicicletas itinerantes pelas ruas da cidade denunciando as ameaças do governo Bolsonaro.
Nos municípios de Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Ouricuri, Araripina e Garanhuns serão colocadas faixas e cruzes simbolizando as mortes por Covid-19 nas regiões do Estado. Já no Recife, o ato simbólico ocorrerá nesta sexta-feira (10) às 10h, no Mercado Público de Casa Amarela. Haverá também projeções em prédios públicos em locais de maior circulação, como feiras, praças e parques. As organizações da campanha convocam a população a estender panos pretos nas janelas para simbolizar o #ForaBolsonaro, além de realizar um panelaço que também está previsto para sexta, a partir das 20h.
Nas redes, a programação do dia 10 começa ás 11h, com um twitaço com a hashtag #ForaBolsonaro. Para a Campanha Nacional foram produzidos materiais de comunicação como cards, faixas, lambe lambe, vídeos, spots, tutoriais com informações sobre como fazer stencil e cruz. Os materiais da campanha podem ser acessados através do site da campanha.
Jornada #ForaBolsonaro
As mobilizações ocorrem num momento em que o Brasil alcança o número de mais de 66 mil mortos pela Covid-19. A crise ainda é agravada pela ausência de um ministro da Saúde há quase dois meses. Em Pernambuco, os casos de covid-19 chegam a 66.151 e 5.234 óbitos. Além disso, o país enfrenta o desmonte na educação, a retirada de direitos, o desemprego, destruição ambiental como o desmatamento, ataques contra a cultura e tantos outros problemas para os quais o governo federal não apresenta soluções.
Edição: Vanessa Gonzaga