Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), em Pernambuco, entre os dias 16 e 22 de agosto, o preço médio do gás de cozinha variou de R$ 60,00 a quase R$ 80,00 a depender do município. A política de preços da Petrobras de acompanhar as cotações internacionais também têm impactado nos constantes reajustes.
E agora, com a pandemia, o gás de cozinha tem ficado ainda mais inacessível para algumas famílias. Diante disso, campanhas tem chamado atenção para essa problemática. uma delas aconteceu em Garanhuns, na região agreste de Pernambuco, com a iniciativa ”Nosso gás de Solidariedade”, que integra o conjunto de ações da campanha Mãos Solidárias. Além do botijão de gás de cozinha, a ação também já distribuiu cestas básicas e marmitas.
“Diante desse contexto de perdas de direitos, de retrocessos, a gente destaca a importância desse tipo de ação que foi desenvolvida e de toda a mobilização e articulação que é desempenhada pelos movimentos sociais, pelas organizações da sociedade civil, que historicamente atuam na defesa de direitos e que nesse momento tem sido responsáveis para fazer a denúncia desses retrocessos”, afirmou Julia Vitti, assessora de projetos da Fundação Luterana de Diaconia.
O aumento no preço dos combustíveis, como gás de cozinha e da gasolina, é uma consequência do processo de privatização da Petrobrás. Por essa razão, além de ajudar as famílias, a campanha também pretende chamar a atenção para a defesa do patrimônio nacional.
“Nós queremos dialogar com a sociedade, com o governo, mostrando que é importante preservar o nosso patrimônio, porque a Petrobras é um patrimônio do povo brasileiro, que precisa ser preservado. E o governo precisa criar parcerias como estrategia de baratear o custo desse botijão de gás” pontua Jenusi Marques, Diretora de organização e formação da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (FETAPE). Confira na reportagem:
Edição: Vanessa Gonzaga