João Campos (PSB) é formado em engenharia civil pela Universidade Federal de Pernambuco e começou sua carreira política em 2014 nas instâncias internas do partido. João atualmente está no seu primeiro mandato como deputado federal.
O Brasil de Fato inicia uma série de matérias com os perfis dos candidatos à Prefeitura do Recife que irão disputar o segundo turno. A ordem foi definida pela posição do candidato nas últimas pesquisas de intenção de voto.
Atuação política
A trajetória política de João Campos inicia em 2014, quando ocupa o cargo de secretário de Organização Estadual do PSB, onde permaneceu até 2016, quando assume a cadeira de chefe de Gabinete do Governo de Pernambuco. Em 2018, ele tenta pela primeira vez uma vaga na Câmara Federal e tem 460.637 votos, sendo o candidato mais votado da história do estado.
Neste ano, a disputa de João pelo cargo de prefeito, na tentativa de manter o PSB no cargo, começou cedo. Ainda no início do ano, o PDT retirou a candidatura de Túlio Gadêlha para encabeçar a chapa para a prefeitura, indicando a ex-vereadora Isabela de Roldão para o cargo de vice-prefeita. A coligação da Frente Popular do Recife conta com PSB, PDT, MDB, PP, PSD, PCDOB, PV, PROS, Avante, Rede, Republicanos e Solidariedade.
Propostas para o Recife
No programa de governo da coligação, que tem apenas nove páginas, a prioridade da próxima gestão, segundo eles, é o enfrentamento à desigualdade social O programa se divide em quatro eixos: Cidade Solidária, Humanizada, Empreendedora e o Recife 4.0. De forma geral, o programa elogia as políticas e iniciativas da atual gestão e pretende ampliá-las, mas sem explicar de qual forma e com quais recursos.
Na saúde, a proposta principal é a cobertura ainda maior da atenção básica, com ampliação de equipes de saúde da família; Para o desemprego, um dos maiores gargalos da gestão, já que de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílos (PNAD - Contínua) o Recife é a capital com maior taxa de desemprego no último trimestre, a proposta é estimular a geração de emprego e renda com “instrumentos de fomento, apoio material e articulação entre clientes e fornecedores de bens e serviços”, além do apoio aos pequenos negócios e ao empreendedorismo.
Um dos problemas da cidade é o déficit habitacional, já que de acordo com a própria prefeitura, há mais de 70 mil famílias sem casa. O programa do PSB elogia a atual política habitacional da prefeitura, mas não propõe nenhum programa de ampliação das políticas. O documento encerra convidando a população a aprofundar o debate sobre as questões que estão no programa.
Edição: Monyse Ravena