A vitória contra o Bahia foi uma teimosia contra o “rebaixamento matemático”. Antes do confronto contra o Tricolor de Aço, o discurso de apenas “honrar a tabela” já começava a silenciar os otimistas de plantão. Óbvio que a situação não mudou da noite para o dia. Acreditar com plena convicção na permanência é dose até mesmo para qualquer profeta em campo. Aliás, o Profeta do Sport baixou bastante o rendimento, parece jogar com “algum sacrifício” no aspecto físico.
Voltando a destacar a tabela, os confrontos e a matemática, o finíssimo fio de esperança com a permanência é algo muito distante da razão. Apesar da melhora de rendimento nos últimos jogos, o sonho de ganhar todos os jogos restantes é digno de um título de “esperança absurda”. O nível do Brasileirão exigiria muito até mesmo do Galo ou do Flamengo como uma meta absoluta e sem direito ao erro.
Por outro lado, deixar a “esperança absurda” à espreita do time é uma referência para, no mínimo, sobreviver mais algumas rodadas. A pior coisa é ver uma equipe vazia de sonhos, mesmo que sejam considerados absurdos. Da razão para sobreviver se alimenta a emoção, que abastece qualquer partida de futebol. Neste quesito a torcida não pode reclamar. O Sport da primeira metade do Brasileirão “andava em campo”, “tirava o pé” e nem vontade para “se explicar” sobre o baixo rendimento parecia ter.
Apesar da razão para “jogar a toalha” para a Série A, a vitória contra o Bahia mantém - pelo menos por enquanto - aquela espiada nos jogos contra os adversários diretos e pela absurda aparição de Jason.
Daniel é torcedor do Sport
Edição: Vanessa Gonzaga