No mesmo ano de 2021 o Sport encarou duas lutas contra o rebaixamento para a Série B, além de realizar uma eleição e uma renúncia com campeonatos em andamento. O saldo reflete bem um desajuste estrutural que seria diferente de imaginar uma permanência na Série A
Apesar das adversidades e do “sonho pelo impossível”, a queda é sempre difícil de aceitar. Pior ainda é a sensação de que esses problemas estruturais no Sport são ainda mais complicados do que parecem. Para além de uma temporada tentando a volta para a Primeira Divisão, teremos mais algumas tentativas de recuperação da imagem do clube e das tão complicadas finanças.
A atual gestão assumiu botando banca de “racha” com as “antigas dinastias”, mas assume que realizou uma reunião com “seis ex-presidentes”. Óbvio que entendemos uma pressão política interna de bastidores, mas a que custo teríamos uma perspectiva de “reconciliação” no clube?
Ter opiniões absolutas neste momento é quase impossível, mas vale a noção de que o Sport precisa realmente se tornar um “clube mais moderno”, e que o sentido de uma reunião não seja necessariamente amarrar as ideias às velhas formas de gestão.
Daniel é torcedor do Sport
Edição: Vanessa Gonzaga