Pernambuco

INFÂNCIA

Acari lança álbum musical com letras que tratam dos direitos das crianças e adolescentes

O disco produzido pela ONG apresenta uma grande diversidade de gêneros musicais como samba, ciranda, reggae e frevo

Brasil de Fato | Petrolina (PE) |
A Acari atua no Vale do São Francisco há 16 anos desenvolvendo atividades para o público infantojuvenil - ASCOM Acari

Com composições que abordam os direitos da criança e do adolescente e que versam sobre o respeito à diversidade e o cuidado com o outro, o álbum 'Toda Criança tem Direito à Proteção', produzido pela Associação Civil de Articulação para a Cidadania (Acari), foi lançado nas principais plataformas de streaming na última sexta (10), marcado pelo Dia Internacional dos Direitos Humanos.

De acordo com a  educadora social e compositora das canções, Cléo Candido, o que motivou a produção do álbum foi a necessidade de um material que ajudasse a reforçar nas crianças a aprendizagem das temáticas de autoproteção "As músicas falam das emoções, dos sentidos, do cuidado ao corpo, da busca à uma pessoa de confiança, da assertividade para dizer sim ou não e sobre os direitos, componentes essenciais para a autoproteção contra violência doméstica, por isso é imprescindível não apenas para as crianças, mas também para pais e educadores", afirma.

A Acari atua no Vale do São Francisco há 16 anos desenvolvendo atividades direcionadas à construção e implementação de políticas públicas voltadas para o público infantojuvenil. A produção do álbum é uma dessas ações e tem como objetivo promover através da cultura o enfrentamento à violência doméstica contra crianças e adolescentes. 

O álbum possui 11 faixas inéditas e apresenta diversidade de gêneros musicais como o samba, ciranda, reggae, frevo, funk, rock, axé e sertanejo e a participação das artistas Ana Rízia, Andrezza Santos, Danielle Ramos, Ilze Braga, Nega Del e Palhaça Jujuba, que dedicam suas vozes para o tema.

Para a Acari, o  material produzido pela surge como uma potente ferramenta educativa  que poderá ser utilizada por pais/mães, educadores e qualquer pessoa, grupo ou organização que se comprometa com a luta pela garantia de direitos infantojuvenis.

 

Edição: Vanessa Gonzaga