O Governo de Pernambuco lançou uma campanha com o mote "Riscos invisíveis" para alertar a sociedade para o risco da volta de doenças no Estado por causa da baixa vacinação em crianças. Atualmente, o Estado conta com 82,5% (444.720 doses) do público-alvo, crianças entre 1 e 4 anos, protegido contra a poliomelite. O índice é alto, mas a meta estipulada pelo Ministério da Saúde (MS) é de 95% da população prioritária devidamente vacinada contra a doença.
Em Pernambuco, 538.868 crianças estão aptas a receber a vacina de proteção contra a poliomielite. Dos 184 municípios pernambucanos, 77 atingiram a meta de 95% de cobertura preconizada pelo órgão federal. Outros 104 estão com percentual igual ou menor que 94% de cobertura e quatro cidades estão com 50% de cobertura ou com percentual abaixo da metade.
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"Estamos vivendo um momento de grande risco de reintrodução do vírus da poliomielite no país e no estado em decorrência do aumento de número de casos em outros países e por causa das baixas coberturas vacinais registradas, principalmente entre os nossos pequenos. Outras doenças, como o sarampo, a rubéola, a coqueluche e a difteria também podem voltar se não vacinarmos nossas crianças", reforça o secretário estadual de Saúde, André Longo.
Poliomelite
O Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1990. No ano de 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a Certificação de área livre de circulação do PVS. O esquema vacinal para proteção contra a doença consiste na aplicação de três doses da vacina VIP (vacina inativada pólio), aplicada por meio de injeção, até os 6 meses de vida do bebê. Além disso, é recomendada outras duas doses da vacina até os 4 anos de idade, sendo esta por via oral (vacina VOP - vacina pólio oral), também conhecida como "gotinha".
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Na estratégia de multivacinação, a população-alvo são crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade, não vacinados ou com esquemas vacinais incompletos de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação. São ofertadas a proteção contra várias doenças imunopreveníveis, como: hepatites A e B, rotavírus humano, BCG, pneumocóccica, pentavalente, meningocócica, febre amarela, tríplice viral, varicela e DTP.
Edição: Vanessa Gonzaga