Fundado em 1972, o Centro de Cultura Luiz Freire (CCLF) surgiu como um espaço de resistência e símbolo contra a ditadura militar e pela redemocratização do país. A ONG defende a promoção dos direitos à educação, comunicação e cultura, com atuação no fortalecimento de sujeitos das periferias urbanas e das comunidades tradicionais. Assista:
Funcionando há 50 anos, em Olinda, o Centro de Cultura Luiz Freire tem como principal foco ser um espaço de fomento à ações que garantam e fortaleçam o estado democrático de direito por meio de atividades sociais e garantindo o debate sobre temas sociais.
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“O centro desde o seu início, nos anos 70, surgiu como uma ONG que fosse um espaço de diálogo, de debate, de mobilização, de visibilidade da movimentação social e política que existia na sociedade no meio da ditadura militar”, afirma Liz Ramos, educadora da ONG.
Solidariedade
Dentro das atividades do Centro está a colaboração com a Rede de Bibliotecas da Região Metropolitana do Recife, que é composta por oito bibliotecas comunitárias em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Neste projeto, a ONG incide na defesa da leitura como um direito humano a partir da biblioteca Solar de Ler, em Olinda.
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Uma outra iniciativa é o Projeto Ciranda, que realiza ações em defesa do direito à cidade e os direitos da primeira infância como prioridade. Foi no Ciranda que a Fernanda Alves se tornou educadora do Centro. “Por ter essa característica do social, de levar a educação pra todas as pessoas, uma educação crítica que faz a gente pensar no outro, pensar em si e se cuidar”, reforça.
Nesses 50 anos de atuação, muitas histórias foram mudadas pelo Centro de Cultura Luiz Freire através da solidariedade. Se quiser conhecer o trabalho da ONG, se tornar um voluntário ou fazer uma doação, basta acessar cclf.org.br.
Edição: Elen Carvalho