Pernambuco teve um desempenho histórico na fase nacional das Paralimpíadas Escolares 2022. Ao todo, os paratletas do Estado conquistaram 89 medalhas, sendo: 43 de ouro, 29 de prata e 17 de bronze. Essa atuação brilhante resultou na quebra do próprio recorde em relação à edição anterior, na qual foram conquistadas 53 medalhas. O evento aconteceu de 21 a 26 de dezembro em São Paulo (SP)
Essa também foi a maior delegação da história de Pernambuco numa competição do segmento, com 85 integrantes entre paratletas e comissão técnica disputando medalhas nas modalidades do atletismo, natação, parabadminton, tênis de mesa, bocha e goalball e conseguindo subir ao pódio em todas elas.
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O grande destaque nas conquistas foi o atletismo, com 60 medalhas faturadas, sendo 34 de ouro, 17 de prata e 9 de bronze. Em seguida veio a natação, com 19 medalhas (8 de ouro, 8 de prata e 3 de bronze); o tênis de mesa arrematou 4 medalhas de bronze; o parabadminton ficou com 3 pratas e 1 bronze; 1 medalha de prata ficou com a bocha; e o goalball conseguiu a primeira medalha (bronze) da história da modalidade nos Jogos.
Sobre o feito inédito do goalball pernambucano, a professora Natashy Melo, que comandou a equipe na competição, comenta o feito: ¨Uma emoção muito grande! Pela primeira vez na história dos Escolares trouxemos a medalha para o nosso Estado. Os meninos deram tudo o que tinham e conseguimos chegar nesse resultado maravilhoso, tenho muito orgulho de todos¨.
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Outro destaque é o paratleta Petrus Saul, do atletismo, que participou da fase nacional das Paralimpíadas Escolares pela primeira vez. ¨Foi a minha primeira participação e já foi muito bom. Consegui melhorar bastante o meu desempenho e estou muito feliz. Viajar até São Paulo e representar Pernambuco foi uma oportunidade inexplicável¨, celebrou.
Competindo em três provas, Petrus conquistou medalha em todas elas: ouro no lançamento de disco e arremesso de peso, e prata no lançamento de dardo. Todas na classe f56.
Nos últimos oito anos, Pernambuco cresceu na competição e avançou consideravelmente no número geral de medalhas, passando de 13 para 89 nesse período.
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Edição: Vanessa Gonzaga