A Política Nacional de Atenção Especial a Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais teve sua origem na década de 1980, junto ao Ministério da Saúde em parceria com os movimentos sociais visando estritamente ao combate ao HIV/AIDS. De lá pra cá, muitos avanços aconteceram, inclusive com a implementação em 2011 da Política Nacional de Saúde LGBT, um divisor de águas para as políticas públicas de saúde no Brasil e um marco histórico de reconhecimento das demandas desta população.
Essa política no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), foi instituída com o objetivo de promover a saúde integral da população LGBT, eliminando a discriminação e o preconceito institucional e contribuindo para a redução das desigualdades e para consolidação do SUS como sistema universal, integral e equitativo.
Para falar sobre a importância e os desafios de implementação dessa política, convidamos Isaac Oliveira, médico de familia e comunidade e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Dayane Alves, coordenadora da política de atenção integral à saúde da população LGBT do Recife, que explica como a Política de Saúde da População LGBT é implementada na capital pernambucana.
Em Pernambuco, a Política Estadual de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, foi publicada em março de 2015 sendo o primeiro do país a implantar a política e criar uma coordenação estadual específica de saúde integral para pessoas LGBTs.
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Edição: Vanessa Gonzaga