A lei de número 16.044, aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), em 2017, considerou o brega como expressão artística pernambucana exigindo a sua entrada nos circuitos festivos oficiais da Região Metropolitana do Recife. Mas, apesar disso, a música brega desde o seu surgimento sofre um apagamento que começa nas produtoras e atravessa as classes sociais, sendo considerada em seu surgimento como cafona e até vulgar. O tema do programa de rádio Prosa e Fato dessa semana é o brega funk e como esse ritmo, vindo das periferias urbanas do Recife e feito sobretudo por jovens negros, tem ganhado visibilidade, mas sido pouco valorizado.

Para conversar sobre o assunto, o programa convidou Rodolfo Rodrigo, jornalista do Brasil de Fato Pernambuco e mestre em Comunicação, que desenvolveu a pesquisa “Dos 'bailes de galera' a campanhas educativas contra o assédio feminino: como o brega funk recifense vem sendo construído nos jornais de Pernambuco?”. Para além da conversa com Rodolfo, você confere no Prosa o "Mosaico Cultural" sobre o frevo no Recife, que segue sendo uma importante expressão popular, e um papo com  Amun-há, a primeira não-binária na cena do brega da capital pernambucana.

Sintonize

O Prosa e Fato é um programa de entrevistas que debate os mais diversos temas a partir de uma visão popular. Ele vai ao ar na Rádio Paulo Freire 820 AM todas as segundas, às 12h, na Rádio Brasil de Fato e também nas principais plataformas de streaming, como Spotify e Google Podcasts. Você também pode ouvir o programa dando play no áudio aqui da matéria.

Edição: Helena Dias