Até recentemente a vida do agricultor José Anderson, de Palmares, Pernambuco, era substancialmente diferente. A dificuldade de produção, muitas vezes agravada pela falta de recursos financeiros, têm encontrado uma resposta eficaz em iniciativas de crédito.
José Anderson relata sua experiência na região: "aqui na nossa região hoje, estou na área de criação de porcos, nós temos uma variedade de criação de porco, criação de peixe, um pouco de gado e banana prata e banana comprida. Antes do Agroamigo eu tinha que trabalhar para os outros para poder trazer o sustento para casa. Eu era empregado. Hoje é diferente".
Na região, diversas alternativas de acesso a recursos são disponibilizadas para a agricultura familiar, cultura e outras funções. Neydson Moura, coordenador executivo do Banco do Nordeste (BNB), destaca que o estímulo ao setor rural passou dos R$ 700 milhões em 2023, só em Pernambuco.
Uma dessas linhas de crédito é o Programa Agroamigo, destinado a agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O programa visa estimular a geração de renda e melhorar o uso da mão de obra familiar, financiando atividades e serviços rurais agropecuários e não agropecuários.
Evandro Sousa, gerente do Agroamigo, explica. "O Agroamigo pode financiar qualquer atividade produtiva. Existe inclusive um bônus de desconto: o cliente pega R$ 10 mil emprestados e pode pagar em dois ou três anos. Quando ele pagar, vai pagar cerca de R$ 7.500".
O impacto dessas linhas de crédito ultrapassa experiências individuais. O aumento da produção fortalece a segurança alimentar e a economia na região.
O agricultor José Anderson comemora. "Hoje nossa renda ultrapassa os R$ 100 mil por ano. Graças a Deus e ao Agroamigo, que nos ajudou a alcançar isso".
O acesso facilitado a esses programas de crédito é fundamental para o fortalecimento da agricultura familiar e o desenvolvimento econômico das regiões rurais.
Edição: Vinícius Sobreira