Nesta quarta-feira (9), o Teatro Apolo, no bairro do Recife, promove apresentações de arte circense de maneira gratuita, num espetáculo para todas as idades e aberto ao público. Uma outra apresentação está marcada para a tarde do domingo (13), no Espaço Devir, no bairro da Encruzilhada. As atividades são parte da mostra de circo “Zuada”, com artistas da região metropolitana do Recife. Os espetáculos contam com intérpretes de Libras.
As entradas são gratuitas, com ingressos distribuídos no local uma hora antes do início das apresentações. A mostra foi pensada para contemplar também os pequenos, nesta semana em que se comemora o Dia das Crianças, levando aos palcos apresentações para toda a família. Um dos objetivos da mostra é contribuir na formação de novos públicos.
A partir das 19h30, a Palhaça Dolores Paz será a mestre de cerimônia que introduziu as cinco apresentações da noite. Para abrir a noite, a Cia Devir apresenta “Assum Preto”. Em seguida, os Irmãos Gandaia sobem ao palco com “Alavantú”. O público também assiste a “Gigantesca”, da Cia Penduricalho; “Adágio Triple”, da Trupe Circus; e a mestre de cerimônia, Palhaça Dolores, fecha a noite com “Em cacos”. Todos os espetáculos terão intérpretes de Libras.
No domingo (13), a partir das 15h30, o Espaço Devir, na Encruzilhada, recebe mais uma sessão da mostra, agora tendo o Palhaço Gambiarra como mestre de cerimônias. O palco será inaugurado, novamente, pelo “Assum Preto” da Cia Devir. Em seguida o público assiste a “Song to Rosa”, de Beatriz Nascimento; “O Vidente”, do Palhaço Peripécia; “Candio na trama do adeus”, de Ray do Mar; “A vida é dissociação”, de Edu Malanarquista; e encerra com “Por amor ou por ofício”, do Palhaço Gambiarra.
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A apresentação de abertura da “Zuada: mostra de circo daqui”, aconteceu na noite desta terça-feira (8), no Teatro Hermilo Borba Filho. A mostra, que reúne 30 artistas circenses, é realizada pela Cia Devir, formada por João Lucas Cavalcanti e Vitor Lima. Eles apresentam “Assum Preto”, trabalho idealizado quando ainda eram estudantes da Escola Nacional de Circo, no Rio de Janeiro. Inspirado no clássico de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, “Assum Preto” ainda não havia se apresentado no Recife.
Um dos objetivos da mostra é ampliar a visibilidade da produção artística local, cumprindo um dos objetivos da Devir desde sua criação. “São artistas de diversas origens, representantes de vários grupos sociais e de diferentes vertentes do circo, com preocupações estéticas e poéticas plurais”, afirmam João Lucas e Vitor.
A dupla afirma que a RMR é um “polo fértil de criação circense”, mas que as oportunidades de apresentarem seus trabalhos são raras. Uma das dificuldades é pelo fato de que apresentações deste perfil têm uma duração curta se comparada a outros estilos de arte que sobem aos palcos.
A mostra “Zuada” é realizada pela Cia Devir, tem incentivo financeiro do Ministério da Cultura, via Lei Paulo Gustavo, executada pela Prefeitura do Recife, através da Fundação de Cultura da Cidade do Recife; e também tem incentivo do Governo de Pernambuco, através do Funcultura.
Edição: Vinícius Sobreira